A Engenharia Sanitária e Qualidade de Vida da População
A equipe de Comunicação do CREA-PA entrevistou o Diretor Geral da Mútua-PA, Eng. Sanitarista Josué Rocha, para falar um pouco a respeito desse tema tão importante, para a qualidade de vida da população paraense.6 de fevereiro de 2025, às 14h06 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

As obras de macrodrenagem demandam a atuação integrada de diversos profissionais das Engenharias e Geociências, com destaque para os Engenheiros Sanitaristas e Civis, assim como para os Meteorologistas. Em torno disso a equipe de Comunicação do CREA-PA entrevistou o Diretor Geral da Mútua-PA, Eng. Sanitarista Josué Rocha, para falar um pouco a respeito desse tema tão importante, para a qualidade de vida da população paraense, quando a cidade se prepara para receber o evento da ONU na cidade, a COP 30 (30ª Conferência do Clima das Nações Unidas).
O Governo do Estado entregou no mês passado (6 de janeiro) a obra no canal da Timbó, no bairro do Marco, na capital. A reconstrução do canal faz parte das obras de saneamento da Bacia do Tucunduba. A macrodrenagem do Tucunduba é uma das obras da COP com responsabilidade do Governo do Pará.
“É importante destacar que a macrodrenagem envolve – para além das obras estruturantes – a limpeza e dragagem dos canais assoreados com lixo, assim como a interceptação e coleta de esgotos para posterior tratamento, o que resulta na melhora da qualidade das águas dos canais e evita a proliferação de doenças. Os canais livres de lixo e de esgoto proporcionam bem-estar para a população do seu entorno e se tornam espaços de contemplação e celebração da vida” disse Josué.

O canal da Timbó foi a primeira obra importante de saneamento da COP 30, inaugurado em comemoração ao aniversário da cidade de Belém, em seus 409 anos.
“Particularmente no caso de Belém, as obras de macrodrenagem são definidoras porque a cidade está em uma cota muita baixa em relação ao nível do mar e a precipitação pluviométrica na região é altíssima. As condições fisiográficas associadas ao grande adensamento urbano e a impermeabilizada excessiva do solo tem resultado em alagamentos e enchentes que impactam a vida de milhares de pessoas. E se considerarmos a intensificação dos eventos severos, relacionados as mudanças do clima, as obras de macrodrenagem ganham status de urgência. Se somássemos as dezenas de canais existentes na cidade de Belém teríamos quase 100 km de extensão, o que revela o quantitativo enorme de pessoas vivendo nas margens desses canais. A macrodrenagem impacta diretamente a vida dessas pessoas” ressaltou Josué.
Todos os projetos em andamento estão relacionados aos campos de Saneamento, Mobilidade, Turismo e Infraestrutura. Com investimento de mais de R$ 841 milhões nos canais da cidade. Obras como do Canal da Timbó, são essenciais para prevenção de inundações e alagamentos, permitindo uma qualidade de vida à população residente às margens dos canais, antes inacessível para os moradores.
CRÉDITOS
Dados coletados pelo Canal de Notícias G1