Formação de engenheiros para o desenvolvimento nacional: importância e desafios
No segundo dia da 79ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), o Auditório Costa do Descobrimento trouxe um debate relevante sobre a “Formação Profissional para o Desenvolvimento Nacional”, com a participação de renomados palestrantes, sob a moderação do conselheiro federal eng. civil Osmar Barros Jr., que proporcionou aos participantes a oportunidade de fazer perguntas e discutir as perspectivas apresentadas.10 de outubro de 2024, às 13h42 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
No segundo dia da 79ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), o Auditório Costa do Descobrimento trouxe um debate relevante sobre a “Formação Profissional para o Desenvolvimento Nacional”, com a participação de renomados palestrantes, sob a moderação do conselheiro federal eng. civil Osmar Barros Jr., que proporcionou aos participantes a oportunidade de fazer perguntas e discutir as perspectivas apresentadas.
A primeira palestra, “Conteúdo Curricular como Estratégia de uma Formação Profissional Responsável – O Caso dos Profissionais Sem a Formação Mínima em Agronomia”, foi conduzida pelo eng. agr. Eduardo Bianconcini Teixeira Mendes, professor do Cecteps. Mendes destacou a importância de uma formação sólida e regulamentada na área, alertando que “sem um currículo adequado, corremos o risco de comprometer a qualidade dos serviços prestados e a confiança da sociedade na profissão”.
Na sequência, o eng. eletric. Mário Neto Borges, professor da UFSJ, apresentou “A Engenharia como Propulsora do Desenvolvimento Nacional”. Ele ressaltou a necessidade de investimentos robustos em educação e ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e política pública para esses setores, baseada em uma hélice tríplice. “A engenharia deve ser a força motriz que transforma nosso potencial em desenvolvimento real, através de um sistema educacional articulado que promova a pesquisa e a inovação”, afirmou Borges.
O eng. mec. Carlos Eduardo Sanches da Silva, professor da Unifei, falou sobre a “Formação Profissional para o Desenvolvimento Nacional”. Em sua apresentação, Sanches discutiu a importância de desenvolver habilidades essenciais nos jovens, como a colaboração e a responsabilidade por suas ações. “Precisamos preparar nossos alunos para serem mais do que técnicos competentes. O desenvolvimento de habilidades como colaboração e cooperação em grupo, respeito a diversidade, reconhecer o impacto de suas ações e se responsabilizarem são fundamentais para formação de profissionais mais eficazes no futuro”, enfatizou Sanches.
Encerrando o ciclo de palestras, o eng. civ. João Aureliano de Lima Filho, diretor do curso de Engenharia Civil da Uema, abordou “O Perfil do Novo Engenheiro: Atração dos Jovens para as Engenharias”. O tema foi dividido em quatro apresentações, iniciadas pela eng. civ. Franciele Burato, seguida pelo eng. civ. lIso José de Oliveira e eng. quím. Luiz Fernando de Lima Luz Jr., finalizando com o eng. civ. Lima Filho.
O grupo abordou os desafios para atrair estudantes de ensino médio a cursarem Engenharia, discutiram formas de motivarem os jovens a se interessarem pela área e trouxeram o método “aceleradora de talentos”, que engloba várias etapas em cinco níveis, com o objetivo de desenvolver competências transversais avançadas, estimular a pesquisa, inovação, empreendedorismo e conexão dos futuros profissionais com o mercado de trabalho e a sociedade.
Reportagem: Brenda Moraes (Crea-MT)
Edição: Beatriz Leal
Revisão: Lidiane Barbosa (Confea)
Equipe de Comunicação da 79ª Soea
Fotos: ArtFoto Produtora e Cacto