Presidente Adriana Falconeri destaca a importância da valorização profissional e da representatividade política durante a reunião do CCEEI

Entre os dias 31 de março e 2 de abril, a Coordenadoria das Câmaras Especializadas de Engenharia Industrial (CCEEI) reuniu-se em Brasília (DF) para debater temas fundamentais para a categoria. O encontro contou com a presença de autoridades e lideranças do setor, incluindo o Presidente do CONFEA, Eng. Telecom. Vinicius Marchese, a Presidente do CREA-PA, Engenheira Civil Adriana Falconeri, e o Deputado Estadual Fábio Freitas.

Durante a reunião, a Presidente do Conselho, Adriana Falconeri, ressaltou a importância da valorização profissional e da representatividade política, destacando a realidade do estado do Pará. “Reforço aqui a necessidade de engajamento da categoria, especialmente no meu Estado, onde temos o maior aquífero, o maior arquipélago, e onde nossas ruas são nossos rios. As engenharias naval e mecânica desempenham um papel fundamental no desenvolvimento regional”, disse. O deputado Fábio Freitas, por sua vez, reafirmou seu compromisso com a pauta e destacou as articulações em Brasília para acelerar a tramitação de propostas que impactam a engenharia nacional.

Outro tema discutido na reunião, foi a apresentação da Lei 4950/1966, que rege a remuneração de Engenheiros, Agrônomos e Veterinários no setor público, tem sido aplicada de forma diferenciada. Enquanto os Veterinários conquistaram um plano salarial semelhante ao dos médicos, os Engenheiros permanecem com vencimentos significativamente inferiores.

Em se tratando de segurança de estruturas que sustentam painéis fotovoltaicos, outro tema discutido foi a Energia Solar no território brasileiro. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o país deve adicionar 13,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada em 2025, um crescimento de 25% em relação à atual marca de 51,5 GW. O avanço do setor está relacionado à crescente demanda por soluções energéticas sustentáveis, incentivos fiscais, regulações favoráveis e às inovações tecnológicas que reduzem os custos.

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Durante o encontro o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA, o Presidente Vinicius, disse, que houve um avanço na proposição de uma parceria entre o Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os CREAs e o Corpo de Bombeiros para garantir que, antes da instalação de sistemas solares, seja realizado um laudo estrutural para avaliar a capacidade de suporte da edificação.

Também foi aprovada durante a reunião, uma proposição para convidar representantes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) a discutir medidas para reduzir acidentes aéreos no Brasil. Em 2025 o mercado de profissionais apresenta uma escassez de mão de obra especializada e falta de investimento em formação continuada, que têm se tornado um desafio significativo para o setor. Segundo dados da Associação Brasileira de Engenharia Aeronáutica (ABEA), o país forma cerca de 200 Engenheiros Aeronáuticos por ano, um número considerado baixo para um setor que movimenta bilhões de dólares e é estratégico para a economia.

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